O Tribuna São Carlense é uma mídia de esquerda radical. Dessa forma, nos contrapomos aos meios de comunicação hegemônicos, que funcionam em prol dos interesses da classe dominante. Buscamos chegar onde essas mídias não querem ir, falar em conjunto com aqueles à quem elas procuram calar e trazer informações concretas, críticas, que fomentem um debate pelo povo e para o povo.
Ser uma mídia radical significa construir uma plataforma de produção e divulgação de conteúdos em diversos formatos, mas que buscam sempre apontar a raiz dos problemas. Assim, essa plataforma é construída junto a população não apenas enquanto leitora, mas também como potencial formuladora de debates, com poder propositivo. Vamos na contramão dos debates postos pela mídia hegemônica, onde só os interesses da classe dominante são promovidos.
Prezamos pela independência de classe, desvinculada de qualquer interesse privado, o que permite a nossa atuação pelos interesses das classes exploradas e oprimidas. Acreditamos que não existe jornalismo neutro ou imparcial. A questão é se estamos nos posicionando ao lado dos bancos, do mercado financeiro, do agronegócio ou se estamos ao lado do operariado, do campesinato, da trabalhadora informal, das famílias sem terra e sem teto.
Consideramos, portanto, que a questão central para a nossa linha editorial é a contradição entre capital e trabalho, assumindo o caráter inconciliável de tal contradição. Além disso, temos sempre em vista que a luta de classes é travada nas suas múltiplas determinações, sejam elas raça, gênero, etnia e questões LGBTQIAPN+.
Reconhecemos também a cena cultural contra-hegemônica na cidade como um dos principais pilares que mobilizam nosso conteúdo. Entendemos a expressão artística, em suas diversas linguagens, como uma potencial forma de resistência. Sendo assim, a divulgação e apoio a tais iniciativas consolida o empenho na construção de uma mídia não hegemônica.
Por fim, é inegociável o compromisso com a soberania nacional frente aos ataques imperialistas, a precarização do trabalho, a defesa dos povos originários, o ambientalismo, o direito à cidade, a produção cultural fora do circuito da indústria massiva e todas as pautas anti-opressão.