[COBERTURA – 11° Festival Contato]

14/05/2019 Off Por Editorial Tribuna São Carlense

O segundo dia de shows e último dia do Festival Contato (domingo – 12/05) foi repleto de artistas e banda locais, além de dar força aos vocais femininos, como no dia anterior.

O dia começou com o show da banda são-carlense crisale. A banda, que tem influência de diversas vertentes musicais, apresentou um show pautado na instrumentalidade; com poucos vocais durante a música, o que brilhou foi a sonoridade, representativo pela experiência de se ouvir um baixo tocado por um arco de violino.

Depois do primeiro show no palco principal, se deu início o Palco Arena Poética, no teatro de arena do Parque do Bicão. Lá quem comandava o som era o beatmaker Ridxblvn , que também conduziu o som da batalha de rima.

No palco principal foi a vez da PAPISA se apresentar. A banda, formada toda por mulheres (que também são suas próprias produtoras musicais), trouxe uma sonoridade nova ao festival, perpassando as suas muitas influências, dentre elas o indie eletrônico.

Enquanto isso no outro palco, a Batalha do Bicão (Coletivo Lutarte – Sabotagem Cultural) e Batalha da Alcateia travavam a batalha das batalhas na rima. Sob o comando dos MC’s Edgar e Nega, a performance se intensificou, dando espaço também aos pocketshows de artistas do hip-hop local, como a própria Nega MC, Gon SalvesStevan e intervenções do Slam das Quebradas.

Na sequência do Palco Contato, tivemos a sonoridade do jazz, funk, dub, rock, afro beat, hip hop e música étnica, tudo isso misturado resultando na Nomade Orquestra. O público não conseguiu ficar parado um minuto durante o show, e cativou até quem ainda não conhecia a banda.

Para encerrar o Palco Arena Poética, foi a vez de outro grupo local se apresentar: o grupo de rap Pode Avisá. Formado pelo vencedor da batalha de rimas, Killua, o grupo ainda conta com o MC SK e o dj Gorfo de Panda.

Encerrando o festival, a baiana Larissa Luz tirou todo mundo do chão no show mais interativo dos dois dias. Larissa, que é ex-membra do Ara Ketu, transformou o parque do Bicão em trio elétrico, misturando sonoridades afim de construir um “ritual baile”. O público dançou e pulou ao som de suas músicas, sem parar em nenhum momento.

Fiquem ligados nas próximas reportagens que teremos as entrevistas com o pessoal da crisale, PAPISA e Nomade Orquestra!